2026 chega com uma energia muito clara: as pessoas estão exaustas do digital, do excesso de estímulos e da sensação de que tudo é rápido demais. O lar volta a ser o porto seguro e o mercado de móveis, eletros e colchões responde mergulhando em uma estética mais emocional, viva e sensorial.
A cor é o ponto de partida dessa transformação. Depois de anos de branco, cinza e tons ultra neutros, a tendência agora é usar a paleta como antídoto ao estresse. Tons terrosos misturados com nuances aquáticas ganham força: é a busca pelo equilíbrio entre chão (segurança) e água (fluidez). Não é apenas decoração; é autocuidado traduzido em ambiente.
Minimalismo quente: o novo desejo do consumidor!
Sim, o minimalismo continua. Mas ele deixou de ser aquela estética fria e clínica. O “novo minimalismo” é quente, acolhedor e cheio de textura. Sai o visual de “casa de catálogo” e entra uma abordagem mais emocional, onde poucos elementos são mantidos mas todos têm propósito, presença e sensação.

2026 é o ano do sensorial: expressão, forma e toque!
O consumidor está pedindo mais humanidade dentro de casa. Isso abre espaço para um mix poderoso: tecnologia presente, sim, mas sempre equilibrada por elementos naturais. A estética hiper-humana chega forte, aquela decoração que parece “viva”, com texturas que estimulam o toque, formas que fogem do óbvio e cores que comunicam sensações.
De acordo com levantamentos recentes do setor, 43% dos designers apostam nas curvas como tendência dominante para o mobiliário em 2026. Linhas fluidas, formatos irregulares e peças que lembram esculturas ganham protagonismo. O design deixa de ser apenas funcional e se aproxima da arte, oferecendo experiências visuais imersivas dentro da própria casa.
Materiais naturais também continuam crescendo. Vime e rattan seguem em ascensão (27%), reforçando esse desejo coletivo de aproximar o lar do sensorial da natureza. No radar de novidades, assentos com saia (24%) e tapetes orgânicos (21%) surgem como queridinhos. Detalhes que carregam movimento, textura e personalidade.

Sustentabilidade deixa de ser pauta: vira alicerce
Em 2026, sustentabilidade não é diferencial. É obrigação. Do planejamento de produção ao pós-venda, marcas que entregam produtos duráveis, feitos com matérias-primas responsáveis e processos mais limpos se destacam automaticamente e ganham o coração do cliente!
As demandas do consumidor estão cada vez mais maduras: eles querem saber a origem, o impacto e a longevidade da compra. A tendência é clara: quem não se ajustar, fica pra trás.

Maximalismo controlado: cor, textura e personalidade em cena
Se o minimalismo se aquece, o maximalismo também dá as caras, mas sem exagero. A estética maximalista chega mais organizada, com destaque para estampas, camadas e combinações ousadas que contam histórias. É uma forma de devolver personalidade aos ambientes, criando espaços vibrantes sem perder o equilíbrio visual.
Esse movimento deve impulsionar a presença de eletros e peças decorativas em cores mais fortes, além de móveis com acabamentos inesperados e superfícies de alto impacto visual..
2026 se desenha como o ano em que o lar volta a ser protagonista. E o mercado, convenhamos, está mais do que pronto para isso.